Quem tudo quer tudo perde
Foi hoje divulgado que o consumo dos combustíveis em
Portugal caíu significativamente, reacção que não será de
estranhar tendo em conta que grande parte das famílias
utilizadoras o automóvel privado nas suas deslocações não
conseguem suportar o custo exorbitante dos atingido pelos
combustíveis. De resto é sintomático o número de
automóveis que ficam parqueados nas zonas habitacionais,
quando de manhã nos deslocamos para o trabalho. Como
consequência dessa queda no consumo de combustíveis,
inevitávelmente cairá a receita que o Estado pretende
cobrar de ISP. Mas o Ministro das Finanças, ávido de
receita para equilibrar as contas públicas vai ainda fazer
ajustamentos neste imposto o que significará o seu aumento.
Obviamente que o resultado vai ser o registo duma queda
mais acentuada no consumo de combustíveis, pois quem já
não consegue agora suportar o seu custo maior dificuldade
terá amanhã se o seu custo subir. E assim vamos assistindo
a esta gestão de mercearia como forma de gerir o OE,
traduzindo-se na não concretização dos objectivos de quem
julga por esta via equilibrar as contas públicas.
2 comentários:
As petrolíferas estão-se a encher às mãos cheias. Mas pode ser que estes preços fação dispara a investigação em sistemas alternativos. Muito gostaria eu de ver a BP e a Mobil na falência!
É esta a forma que o Estado escolhe para proteger os seus cidadãos. Num momento internacional conturbado que têm originado a escalada do preço do petróleo, o Estado pretende onerar
fiscalmente esse produto.
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