O efeito causa, da taxa de alcoolemia é uma falsa questão
levantada pelas entidades responsáveis pela sinistralidade
automóvel
E não me venham com a teoria de que algumas das vitimas
mortais em acidentes rodoviários que apresentaram taxas
acima do permitido significa que foi por esse motivo e não
outro a razão porque ocorreu o acidente.
Quantas vezes acontece que certas pessoas por ingerirem
dois copos de vinho ficam embriagadas e outras há que com
essa mesma quantidade não lhes causa o mínimo de
perturbação.
Começa a tornar-se ridiculo este argumento das entidades
responsáveis pela sinistralidade optarem sempre pelos
mesmos motivos e razões, isto no seu ponto de vista, quando
a realidade é bem diferente desta que defendem. Existem
muitos condutores mal preparados, outros que tomam
fármacos que lhes altera o seu comportamento ao volante do
automóvel alguns dos quais quantas vezes causadores de
acidentes.
A quantidade de fármacos que existem os quais provocam
sonolência e no entanto muitos automobilistas ingerem-nos
e vêm para estrada. Por ventura estão estes sábios a pensar
em arranjar um aparelho que detecte esse tipo de situação,
claro que não. É sempre mais fácil optar por medidas de
ilusória solução, como será esta de diminuir a taxa de
alcoolemia face aquela que hoje é permitida pelo Código
da Estrada.
4 comentários:
É a velha questão de se tentar sempre encontrar as esplicações mais fáceis para os acontecimentos, quando, como tu bem dizes, as causas da sinistralidade são bem mais complexas.
Abraço.
Raul, é tudo cantigas. O código da Estrada não foi feito para diminuir a sinitralidade, mas uma fonte de receitas para o governo. Eles divulgam os números da sinistralidade, mas divulgarem os montantes das receitas provenientes das multas eu ainda não vi. A sinistralidade não se combate com multas, mas com medidas directas de actuação, como seja a inibição de conduzir. Pagar a multa é coisa de pouca monta para muitos, mas ficar sem a carta para conduzir, já fiava mais fino, sobretudo se quem fosse apanhado a conduzir sem ela fosse preso sem possibilidade de caução.
Um abraço. Augusto
Quem não deve não t(r)eme...
Hoje em dia sou um condutor acidental, e só conduzo carros alugados. Mas nunca me ponho ao volante, sem anestesia. Se tiver azar, não sofro tanto...
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