segunda-feira, abril 03, 2006

O efeito causa, da taxa de alcoolemia é uma falsa questão
levantada pelas entidades responsáveis pela sinistralidade
automóvel

E não me venham com a teoria de que algumas das vitimas
mortais em acidentes rodoviários que apresentaram taxas
acima do permitido significa que foi por esse motivo e não
outro a razão porque ocorreu o acidente.
Quantas vezes acontece que certas pessoas por ingerirem
dois copos de vinho ficam embriagadas e outras há que com
essa mesma quantidade não lhes causa o mínimo de
perturbação.
Começa a tornar-se ridiculo este argumento das entidades
responsáveis pela sinistralidade optarem sempre pelos
mesmos motivos e razões, isto no seu ponto de vista, quando
a realidade é bem diferente desta que defendem. Existem
muitos condutores mal preparados, outros que tomam
fármacos que lhes altera o seu comportamento ao volante do
automóvel alguns dos quais quantas vezes causadores de
acidentes.
A quantidade de fármacos que existem os quais provocam
sonolência e no entanto muitos automobilistas ingerem-nos
e vêm para estrada. Por ventura estão estes sábios a pensar
em arranjar um aparelho que detecte esse tipo de situação,
claro que não. É sempre mais fácil optar por medidas de
ilusória solução, como será esta de diminuir a taxa de
alcoolemia face aquela que hoje é permitida pelo Código
da Estrada.

4 comentários:

Å®t Øf £övë disse...

É a velha questão de se tentar sempre encontrar as esplicações mais fáceis para os acontecimentos, quando, como tu bem dizes, as causas da sinistralidade são bem mais complexas.
Abraço.

augustoM disse...

Raul, é tudo cantigas. O código da Estrada não foi feito para diminuir a sinitralidade, mas uma fonte de receitas para o governo. Eles divulgam os números da sinistralidade, mas divulgarem os montantes das receitas provenientes das multas eu ainda não vi. A sinistralidade não se combate com multas, mas com medidas directas de actuação, como seja a inibição de conduzir. Pagar a multa é coisa de pouca monta para muitos, mas ficar sem a carta para conduzir, já fiava mais fino, sobretudo se quem fosse apanhado a conduzir sem ela fosse preso sem possibilidade de caução.
Um abraço. Augusto

Pedro disse...

Quem não deve não t(r)eme...

H. Sousa disse...

Hoje em dia sou um condutor acidental, e só conduzo carros alugados. Mas nunca me ponho ao volante, sem anestesia. Se tiver azar, não sofro tanto...