Quando o governo acabar com as imoralidades nas
concessões das reformas, passará a deixar de
existir o risco de ruptura do fundo de pensões
Todos os governos do pós 25 de Abril preocuparam-se
sempre com os tectos salariais dos trabalhadores por
forma a satisfazerem a vontade do empresariado.
Ao nível da função pública como é sabido aconteceram
por força das reivindicações sindicais sobretudo de
determinados sectores profissionais que se
corporativizaram, escaladas salariais e consequentemente
a fixação de pensões de reforma em valores que estão
muito longe de se praticarem na actividade privada ou
seja ao nível do regime geral de segurança social.
Isto é, temos hoje muitos milhares de funcionários
públicos na situação de aposentados que auferem de
reforma mais de 4.000 € mensais. Existem em número
mais reduzido outros tantos funcionários aposentados que
recebem 5.000 € de pensão mensal. Obviamente que
estes valores no seu conjunto representam um forte encargo
para com o fundo de reserva de pensões.
É pois altura de pensarem em precaver a garantia do
fundo de pensões para aqueles que hoje estão a descontar
nos seus ordenados para a Segurança Social e deixarem os
senhores ministros de alardoar que esta mais dia menos
dia vai à falência, fixando um tecto para os valores de
pensão de reforma ou no caso daqueles que estão a receber
os valores anteriormente indicados, passarem a pagar 30%
para o fundo de capitalização.
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